O termo tipografia surgiu em referência a arte de compor e imprimir com tipos móveis. Do grego,“tipo” significa marca ou impressão, somada a “grafia”, que significa escrita. Hoje o termo refere-se ao conjunto de caracteres, estilos, tamanhos, formatos e arranjos visuais que constituem uma composição gráfica dos textos, sejam impressos ou não.
Antigamente os textos e livros eram copiados à mão e sob encomenda, o que limitava a quantidade e gerava um custo alto para produção, além do fato de demandar muito tempo. O público que consumia esses produtos eram normalmente os detentores de altos cargos religiosos, pois além de ricos, faziam parte dos poucos alfabetizados da época.
Por volta de 1450, o alemão Johannes Gutenberg inventou a prensa com tipos móveis, criando letras e símbolos em relevo esculpidos em metal, capazes de aumentar os números na produção, diminuir o valor em cima, e disseminar a informação. O primeiro livro inteiro publicado pela técnica da imprensa foi a bíblia.
Ao começar reproduzir conteúdos na língua local, e não no latim como era o costume na época, a população letrada cresceu e aumentou o acesso à informação. Também cresceu o comércio de livros, maior disseminação de informações por parte do governo e da religião e houve uma grande expansão da imprensa.
Com o passar do tempo os tipos móveis foram sendo adaptados às necessidades modernas, variando de tamanho, forma e tipos de letras. Com o avanço da tecnologia, esse processo de mudança tornou-se mais ágil e complexo, e as técnicas de uso também foram aperfeiçoadas.
Para adquirir mais segurança ao imprimir, foram fixadas placas de madeiras nos tipos. Como se percebe até hoje, a evolução do processo continuou. As máquinas saíram do modo manual para o semiautomático e automático, e até a alimentação do papel foi automatizada, o que possibilitou um salto de produtividade das máquinas, que hoje conseguem imprimir até mais de 30 folhas por minuto.
